quarta-feira, 23 de novembro de 2011

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, pretendemos discutir alguns pontos sobre a inclusão social. Nossa analise é fundamentada no texto de autoria do professor Antonio Candido:“ O direito a literatura”. 
Candido, em seu texto, trata da importância da literatura como meio para a formação cultural e intelectual do indivíduo.
Notamos que o texto de Candido vem ao encontro da nossa proposta sobre inclusão social em razão de que o individuo que tem acesso a literatura, tem uma análise de mundo diferenciada do senso comum ,livre de qualquer tipo de preconceito e respeitando as diferenças.



Objetivo

Objetivo: Nosso objetivo é chamar atenção das pessoas na conscientização de que somos todos iguais independende da classe social, raça,faixa etária,religião entre outros. Embora vivemos em uma sociedade na qual tem se evoluido, ainda possuimos traços tradicionalista na maneira de pensar e de agir.

domingo, 20 de novembro de 2011

RESENHA: O Direito à Literatura Antonio Candido

Neste texto Antonio Candido discute sobre “Direitos humanos e literatura”, faz reflexões sobre o tema.

O autor comenta que nos dias atuais atingimos um grau elevado de racionalidade, evoluimos muito comparado a eras passadas, temos a oportunidade de resolver problemas sociais, já que a tecnologia está tão avançada, porém, temos a possibilidade de distruir vidas.Quanto mais evoluimos e crescemos, mais aumenta a desigualdade social. O que podemos constatar é que o mal do ser humano é o egoismo, sempre achamos que os nossos direitos são mais importante do que o do próximo.

Candido afirma que as pessoas são frequentemente vitimas de uma curiosa obnubilação. Sabemos que todos têm o direito à necessidades básicas como por exemplo a alimentação, saúde, educação e lazer, porém, não achamos necessário e não consideramos como direito de todos acesso a cultura como por exemplo frequentar o teatro, cimena, etc. O autor explica que não fazemos por mal, apenas não pensamos que os nossos direiros são literalmente iguais ao dos nossos semelhantes. Assim chegamos ao ponto de discutir sobre “ os bens compreensiveis” e “os bens imcompreensiveis”, claro que certos bens são imcompreeniveis como já haviamos comentado, já outros são compreensiveis como o uso de cosmeticos, enfeites, entre outros. Em cada cultura e época é estabelecido o grau de imcompreensibilidade, até mesmo a educação pode ser utilizada para convencer as pessoas à acreditarem no que seria compreensivel e imcompreensivel.

            O foco é refletirmos sobre o porquê que acreditamos e concordamos que todo cidadão tem direito a alimentação, saúde e lazer, mas não pensamos no direito a arte e a literatura. Podemos dizer que a palavra direito é relativa, somos  individualistas, não nos importamos verdaderamente com o proximo.

            Considerando o que diz o autor literatura de maneira ampla pode ser considerada todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático, sendo  encontrada desde folclore e lendas até as formas mais complexas de escrita. Desta forma podemos afirmar que encontramos formas literárias em diversos momentos do nosso cotidiano como por exemplo em novelas, filmes ou em um romace, sendo assim a literatura passa a ser um direito de todo cidadão.









“Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar
no universo da ficçao e da poesia, a literatura concebida no sentido
amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal,
que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.”



            A literatura é importante na construção de uma sociedade, faz parte da sua cultura e expessa pensamentos da época, ela até influencia a visão que temos do mundo. Podemos afirmar que literatura é uma grande fonte conhecimentos.


“ Toda obra literária é antes de mais nada uma especie de objeto,
de objeto construído; e é grande o poder humanizador desta
construção, enquanto construção”.




            A literatura esta diretamente ligada a humanização, entendemos por humanização como um processo que confirma no homem traços essenciais como a reflexão, aquisiçao do saber, o cultivo do humor, entre outros. Temas sociais são frequentemente utilizados. O pobre aparece cada vez mais nas obras. Antonio Candido cita como o livro mais caracteristico do humanitarismo romantico. Os miseráveis de Victor Hugo que tem como tema a pobreza e os problemas sociais.

            O autor afirma que a literatura é um direito universal e para que todos tenha direito a cultura é necessário uma sociedade igualitária, precisamos resolver os problemas sociais que são tão visiveis em nossa sociedade,
Candido cita Mario de Andrade que se dedicou, quando chefiou o Departamento de Cultura da cidade de São Paulo.

            A cultura deve ser valorizada em todas as classes sociais e devemos lutar para que todas as pessoas tenham acesso a literatura e a arte.


           
“Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um
estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes
níveis da cultura. A distinção entre cultura popular e cultura
erutida não deve servir para justificar e manter uma separação
iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida
em esferas incomunicaveis, dando lugar a dois tipos imcomunicaveis
de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos diretos
humanos, e a  fruição da arte e da literatura em todas modalidades
em todos os níveis é um direito inalienável”.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O professor e a Inclusão Social

Como já dito no post anterior, é um desafio para o professor quando este se depara com algum deficiente em su a classe. É por isso que todos os professores devem ter preparo para caso aconteça esse tipo de situação.


Os professores devem, acima de tudo, estudar a metologia voltada à isso e caso não tenham muita experiência ou não saibam ao certo como agir, aqui alguns conselhos para uma aula mais diferenciada!


  • As aulas devem ser preparadas para trabalhos diversos e devem ser evitadas cópias.
  • As aulas devem ser de acesso à todos estudantes e assim como também a linguagem.
  • As aulas  devem contribuir para a compreensão das diferenças de forma democrática.
  • Os alunos devem ser estimulados a ouvir diferentes opiniões.
  • Os alunos devem ser ativos na aprendizagem e ajudar os colegas.
  • As avaliações devem servir para introduzir mudanças.
  • A disciplina deve encorajar os alunos a repeitar seus colegas.
  • Os professores devem mudar suas práticas a partir de sugestões recebidas.
  • Os professores devem se preocupar em apoiar a aprendizagem e participação de todos os alunos. Deve-se tratar os alunos com igualdade.
  • Os professores devem se preocupar para que todos participem das aulas e atividades.
  • Os deveres de casa contribuem devem contribur para o aprendizado de todos, além de incentivarem os alunos na igualdade.

A educação é de todos!

Quando colocamos um aluno deficiente, de qualquer natureza, na frente de um professor que nunca deu aula para alunos especiais, devemos ter em mente que estaremos criando um desafio para este professor.
Portanto, é fundamental que antes de entrar em qualquer sala de aula, o professor já tenha um preparo, para lidar com esse tipo de situação.

Toda criança entra na escola para aprender, e não para ficar isolada e sem colegas. Muitas escolas, ao invés de possuírem o preparo para acomodar deficientes dentro da sala de aula, nem os aceitam nas unidades escolares, alegando que não possuem condições de manter a criança ali. Já foi dito à uma conhecida minha, que a escola onde ela gostaria de colocar o filho não a aceitou porque a coordenadora alegou que a criança "não era normal".

Atualmente possuímos sim, Leis Educacionais que propõem a melhora no ensino escolar, porém essas estão muito longe de serem inclusivas. Hoje, para a inclusão existem apenas projetos não concluídos e que não estão associados à mudanças de bases nas escolas e que ainda assim atendem (quando atendem)  alunos com deficiência em classes especiais, ou escolas especiais.

E além desses deficientes serem atendidos de maneira igualitária, seria imprescindível se os alunos não deficientes tratassem o colega com respeito e carinho, e não com discriminação, como é feito hoje em dia. 





Mas o que é essa tal de "Inclusão Social"?



Antes de mais nada, explicaremos o que é Inclusão Social, para entendimento maior daqueles que terão contato com nosso trabalho.

A inclusão está relacionada ao ato de conectar todas as pessoas em um único meio/ambiente. É necessário termos o conhecimento de que estamos em um mundo diferente, onde há (e sempre houve) pessoas de diversas formas: como as que possuem diferenças na cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Essas pessos já nasceram com tais características e não devem ser culpadas por tê-las.

O ato de "Inclusão" é oferecer àqueles que necessitam, uma oportunidade de acesso aos bens e serviços oferecidos pela sociedade. Na maioria das vezes, os "excluídos" socialmente, são os negros, deficientes (físicos, auditivos, visuais ou mentais) ou até mesmo aqueles que possuem menor renda financeira.


Vale ressaltar que nossa cultura ainda possui pouquíssima experiência com esse tipo de inclusão, pois existem  pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecidos por um grupo que é a maioria. 


O preconceito ainda pesa muito na sociedade e a maioria dos cidadãos não consegue enxergar que muitas vezes o exterior muda, mas o interior é o que conta. Um deficiente físico, por exemplo, pode ter uma mente muito mais desenvolvida e ser muito mais capaz de fazer qualquer tipo de coisas do que uma pessoa que não possui deficiência.


Não adianta os negros possuírem cotas somente por serem negros e o processo de contratação de deficientes em uma empresa ser limitado (cada empresa precisa ter em média 3% de deficientes físicos). 
Precisamos saber julgar as pessoas pelo que elas são e não por COMO elas são (aparentemente).